sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pelotas será cenário de longa-metragem nacional

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De um lado os maragatos, de outro os chimangos. Nesse limite entre ideologias e pensamentos, uma série de peleias fizeram das degolas uma das marcas do Rio Grande do Sul de 1923. Apoiado no fascínio pelas histórias guiadas pela emoção, o cineasta Ricardo Zimmer ele inicia as filmagens do longa A fronteira de sangue, que busca referências em paisagens gaúchas. A maior parte das gravações será feita em Pelotas, onde a equipe já está instalada. Em entrevista, eles revelaram alguns detalhes das filmagems, que iniciam na primeira semana de julho.

O elenco é preenchido por grandes nomes e novos talentos. No núcleo estão profissionais como Eva Wilma, Luciano Szafir, Maria Fernanda Cândido, Desirée Oliveira, Marcos Wainberg e Wilson Soares. O filme, que já teve as prmeiras cenas filmadas nos municípios de Três Passos e Santo Augusto, conta com o apoio da prefeitura de Pelotas e tem produção executiva de Oscar Dias.O enredo será dividido em duas épocas: uma referente aos dias atuais, outra ambientada em 1923, época da Revolução. No vai-e-vem entre diferentes tempos, laços de sangue fazem a ligação entre os personagens - todos construídos com traços firmemente enraizados na cultura pampeana. Quem começa a trama é o gremista Frederico Mendonça (Marcos Wainberg), avô do pequeno Ricardinho, irredutível torcedor colorado. Durante a captura de um gafanhoto vermelho - uma das aventuras protagonizadas pela dupla na fazenda onde moram - descobrem uma fonte de água antes desconhecida. É a partir desse tesouro natural que uma rede de intrigas, casos, segredos e mistérios se desenrola.

Segundo o diretor, outros novos talentos ainda podem surgir durante a temporada em Pelotas. Os coordenadores da equipe garantem que haverá uma seleção de atores locais para pequenas participações nas cenas, que devem ser filmadas em locações rurais e urbanas - sempre valorizando a natureza e o patrimônio histórico. “Quero levar para o filme essa atmosfera rio-grandense, a cor e a luz do sul. Pelotas tem tudo isso, além de preservar sua história, o que é muito importante”, acredita, garantindo que a essência do roteiro está baseada no homem universal: “Falo de pessoas”, resume, mantendo segredos-chave da história.

Fonte: Diário Popular

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