sábado, 31 de julho de 2010

Escola Aberta contribui para a melhoria de vida

Manhã fria de um sábado prestes a ser chuvoso. Pelos corredores da Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus Professora Sylvia Mello, vozes de dentro da sala de aula mostram que, mesmo em férias, a escola não perde o propósito de ensinar. De um lado se ouve acordes de violão e, do outro, berros da quadra de esportes. Enquanto o dia não era de chuva, a vez seria do futebol. Alunos ou não, moradores do Fragata convivem juntos aos finais de semana no educandário, uma das unidades participantes do Programa Escola Aberta. A iniciativa estadual é implementada pela 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) em 18 instituições de ensino em seis municípios.

Programa
As escolas gaúchas aderiram ao Escola Aberta em 2003, inspiradas no programa Portas Abertas, desenvolvido na Bahia desde 2000, segundo a coordenadora do programa na 5ª CRE, Ana Virgínia Bordin. Nos primeiros três anos, o projeto do governo do Estado era gerenciado pela Unesco. Em 2007, a iniciativa tornou-se programa depois de ser aprovada pela Assembleia Legislativa.

Das 131 escolas nos 18 municípios sob jurisdição da 5ª CRE, 17 fazem parte, localizadas em Pelotas, Canguçu, São Lourenço do Sul, Piratini, Jaguarão e Herval. A cada mês, a movimentação de alunos e não alunos chega a 15 mil pessoas nestes educandários por mês. Deste montante, 40% é de não alunos e o restante formado por estudantes da própria escola.

Em 2006 foi desenvolvida uma pesquisa para verificar a eficácia do programa e identificar pontos a serem melhorados. Três instituições fizeram a pesquisa: Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade de Cruz Alta (Unicruz) e Feevale. Foram consultados os municípios de Bagé, Canoas, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santiago e Viamão.


Fonte:Diário Popular por Camila Almeida.

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