quinta-feira, 1 de julho de 2010

Uma máquina para várias bandeiras de crédito

DIÁRIO POPULAR - Pelotas

A exclusividade foi quebrada. Todas as compras efetuadas em cartão dependiam da disponibilidade de equipamento de cada loja. Cartões Visa, por exemplo, eram utilizados em máquinas da credenciadora Cielo e o Mastercard em máquinas da Redecard. Mas essa realidade será diferente a partir de agora. Desde quinta-feira (1°) os comerciantes podem utilizar apenas uma máquina e uma credenciadora para efetuar as transações. Em um primeiro momento é mais economia para os lojistas, que deixam de pagar aluguel para os demais aparelhos.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Pelotas (Sindilojas), Renzo Antonioli, a locação custa entre R$ 70,00 e R$ 100,00 mensais. Com a medida, os pequenos empresários irão se beneficiar porque os valores para oferecer o serviço diminuirão. Para as grandes redes é uma vantagem pela economia gerada se somados todos os caixas do estabelecimento. A mudança deve ser solicitada diretamente com as credenciadoras: Cielo, Redecard e Santander. Mas Antonioli frisa que os domicílios bancários - onde o dinheiro das transações é depositado - não mudarão.

Essa é uma reivindicação antiga da categoria que vai diminuir o custo operacional mensal onde cada lojista poderá escolher a máquina de sua preferência. O proprietário de uma lancheria situada na galeria Malcon, Álvaro de Deus, 27, estava testando o sistema no primeiro dia da novidade. Continuava com as duas máquinas adaptadas, que escolheria posteriormente com base em melhores taxas e valores de aluguel oferecidos pelas bandeiras.

A aposentada Nádia Brião, 54, disse que usa de maneira bastante intensa o cartão para transações de débito, principalmente em supermercados. Sobre o novo sistema, acredita beneficiar principalmente as empresas e diz que para ela não irá fazer muita diferença. Antonioli informa, no entanto, que o sistema pode vir a representar uma queda nos preços a longo prazo com a diminuição dos gastos de cada lojista.

Por: Francisco Lima

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