terça-feira, 27 de julho de 2010

Polo Naval - Consórcio de empresas apresenta plataforma P-63 em Rio Grande

Próxima da lista a ser construída em Rio Grande, a plataforma P-63 foi apresentada na manhã desta terça-feira (27) ao Conselho de Autoridade Portuária (CAP). O gestor executivo da Quip (consórcio formado pelas empresas Queiroz Galvão, Ultratech, Iesa e Petrobras), José Miguel Simão Filho, explicou os processos da construção e as novidades em relação às demais. A boa notícia é que esta obra não interromperá as atividades normais do Porto.

A razão desta não-interrupção é a utilização de um imenso guindaste fixo em terra em detrimento do guindaste móvel na água usado na construção da P-53, que obrigou a paralisação das atividades normais por diversas vezes. Este guindaste ainda está sendo construído e suas dimensões são impressionantes.

Prioridade para mão-de-obra local
Simão Filho não soube precisar a quantidade de profissionais a ser contratados especificaemente para a P-63, mas garantiu priorizar a mão-de-obra local, treinada pelo consórcio. No cronograma da empresa, os módulos devem ser construídos a partir de dezembro deste ano e o caso tem previsão de chegar da China, onde está sendo adaptado em outubro do ano que vem. A expectativa é de concluir sua construção em dezembro de 2012.

Estrutura é avaliada em R$ 50 milhões
A base, onde percorrerá a máquina, sobre os trilhos, tem 8,1 mil metros quadrados, o equivalente a praticamente um quarteirão no Centro da cidade. De altura, o guindaste terá 135 metros e uma capacidade de erguer 3,5 mil toneladas. Segundo o gestor da Quip, a maior estrutura do mundo, avaliada em 26 milhões de dólares, o equivalente a cerca de R$ 50 milhões.

Outra novidade da plataforma é a capacidade de manobras e locomoção própria. Ao contrário da P-53, que precisava de rebocadores para realizar suas entrada, saída e conversões, a P-63 precisará apenas da orientação da praticagem para ingressar e sair do Porto, sem utilizar outras embarcações. Na comparação direta com a P-53, inclusive, Simão Filho considera a P-63 mais simples, até por ser menor e a empresa utilizar novas tecnologias, como o próprio guindaste.

Fonte:Diário Popular - por: Rafael Mano Diverio.

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